"É melhor ser odiado pelo que você é do que ser amado pelo que você não é."
-Andre Gide-
"Não devemos permitir que as percepções limitadas de outras pessoas nos definam."
-Virginia Satir-
"Quando você está satisfeito por ser simplesmente você mesmo e não se compara ou compete, todo mundo te respeitará."
-Lao-Tzu-
Decidi fazer um balanço desse período aqui escrevendo neste blog, pode para alguns que as coisas que escrevo são desconexas e sem sentido, mas relendo tudo o que escrevi, percebi essa forma disforme que me forma, eu sei que é tudo muito confuso, mas que sim, encontra uma ordem em mim, todos esses pensamentos formam uma história, ou ainda apenas uma parte dela e também formam um liame com o meu modo de agir, é para mim difícil encontrar apoio nesse modo tão único de ser, pelo menos assim me vejo, sem me sentir melhor que ninguém, mas apenas diferente. Mas questão é, que escrever me ajuda a entender e compreender esta confusão, e espero também que se possível algumas peças desse mosaico ajudem alguém
Acredito ser esse balanço, um balanço positivo, me fez mais bem do que mal, espero que continue assim, e com o tempo tentarei se possível ser mais claro e mais direto, para o começo preferi assuntos que também são pessoais, mas sempre o tratei da ótica geral, e continuarei em busca dessa forma disforme, a quem tem lido obrigado.
Navegando em minha espaçonave com quadro de passageiros prestes a se alterar no quadrante 23 da rota estelar 825.
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Mais máscaras

-Quem me roubou de mim? - Pe. Fabio de Melo-
Acredito que estamos em época de safra de máscaras, e ainda das mais exóticas possíveis, tenho descoberto algumas bem legais, a parte interessantes delas é que não são muito versáteis, e se não se observar a troca não será possível perceber em que momento não há uma mascara, por isso valorizo os desleixados que se atrapalham nesta troca, são os que permitem aos que interessam ver que ali há um rosto verdadeiro segurando a mascara, mas o que vem me incomodando são as máscaras que caem e estão sobre outras que eu imaginava serem a verdadeira face, confesso que só estou reclamando devido a fatos recorrentes que vem acontecendo, e para não ficar só na reclamação das máscaras, saibam que as vezes mais vale uma bela mascara do que certos rostos, mas é lógico que o verdadeiro rosto tem o seu valor, mesmo não agradando, mas me valendo dos resquícios do meu positivismo prefiro pensar que certos rostos verdadeiros são na verdade máscaras, acredito que ai reside, a ultima parcela de mim que ainda acredita no potencial para o bem de certas pessoas.
Aqui faço um alerta, a vida na sociedade atual exige o uso de máscaras, mas penso nelas mais no âmbito de proteção do que agressão de nossas identidades. Como já disse meu kit de proteção esta sempre a disposição, assim como o verdadeiro rosto também esta a disposição de quem tiver estômago para suportar.
Navegando em minha espaçonave com quadro de passageiros ainda intacto no quadrante 19 da rota estelar 825.
domingo, 22 de agosto de 2010
Black Label Society

-SDMF- Black Label Society
Este é um post duplo, vou falar um pouco da banda e da guilda, primeiro veio a banda, que me foi apresentada pelo Antônio, o vocal e a guitarra do Zakk Wylde são sensacionais, em pouco tempo já conhecia a maioria das musicas da banda, e o difícil era achar uma que não fosse boa, logo já era minha banda favorita, um marco nesse tempo foi o show de São Paulo no dia 05/04/2008 em que também fui com o Antônio, o show foi perfeito, um marco em minha vida, talvez o show da minha vida, nunca vou esquecer dos detalhes daqueles momentos.
Pouco tempo depois veio a guilda, nós nos conhecemos no Cabal Online, e fundamos a guilda que levaria o nome da banda em agosto de 2007, no começo eram: eu, Nuwisha, Shinjie, Sharrhas, Airuma, Defqueen, Mahashia, Gallaad, Cloud111, Clandog e Korjan. Essa foi a galera do primeiro encontro que fizemos aqui em Paulínia nos dias 03 e 04/05/2008 (um mês após o show, bons tempos), a amizade começou com um jogo, e cresceu, foi muito legal, durante esses anos a guilda vai e volta, quem sabe ainda volte mais uma vez.
New Religion - Black Label Society, esta música tambem se tornou o tema da guilda.
O primeiro video feito, no primeiro encontro da guilda.
Lançamento na plataforma 17 do porto intergalático, lista de passageiros com: T,C,V,A,J, com destino a grande parada no quadrante 38 da rota estelar 925.
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Sequestro da Subjetividade

Há pessoas que nos devolvem."
"O sequestrado perde a coragem de lutar por ele mesmo, mas aliena nas mãos de estranhos o poder de decidir o desfecho de sua existência"
-Quem me roubou de mim?- Pe. Fabio de Melo
Comecei a ler o 'Quem me roubou de mim?' ontem, e ao meu jeito achei-o interessante, o sequestro da subjetividade que é tema central do livro, mostra de maneira interessante o assunto de se perder, de não ser você, ele mostra a importância em afirmar a sua identidade, e também mostra o que pode acontecer quando acontece o sequestro dessa identidade, apesar de o livro tratar também de temas sociais e morais, o que mais me marcou foi o peso particular e pessoal que carrega quem não é a si mesmo, e aqui sem limitações preconceituosas, e digo, ser realmente você, algo natural, ou pelo menos se sentir verdadeiramente sendo você, sei que estou divagando sobre o assunto e apenas disparando duvidas sobre a identidades das pessoas, mas o que mais vejo são pessoas infelizes com o que fazem no dia a dia, não estou falando de desgostos do passado, mas desgostos com algo que esta em curso, sem querer realizar julgamentos, mas essas pessoas nem ao menos se organizam uma maneira de tirar proveito desse dia a dia, parecem fadadas a continuar assim, estariam as suas identidades sequestradas?
A minha foi devolvida ao longo dos anos com ajuda de algumas pessoas, agora guardo ela em local bem seguro, quando vou sair levo apenas um rascunho daquilo tudo, não posso perde-la denovo, por isso uso o rascunho, a máscara, na espaçonave e mantenho as doses em dia.
Estacionado no porto intergaláctico do quadrante 16 da rota estelar 825 à espera de passageiros.
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Rótulos

Eu penso em coisas que nunca existiram e pergunto: Por que não?"
-George Bernard Shaw-
Pra começar, sempre que escrevo aqui seja sobre que assunto for, tenho como base escrever sobre algo que acredito e pratico, mas com o passar do tempo, venho percebendo, (não em relação ao blog, mas sim em relação a vida) que tudo que digo será usado contra mim, como em um tribunal, é isso mesmo irão pegar a parte que interessa ignorar o resto e colar o rótulo na minha testa, como ouvi esses dias "logo ele que é tão certinho" apenas para citar um de vários exemplos, venhamos e convenhamos, o que seria certo? Se for a visão de certo para a sociedade, essa não faço a mínima questão, e quem me conhece sabe que não sou esse padrão de pessoa, mas mais uma vez fizeram um resumo e descartaram o que não era de interesse, o que penso é, pessoas tem uma infinidade de personalidades, cada um é de um jeito, amigos são aqueles que aceitam essa personalidade na totalidade, isso mesmo, mesmo que você não goste de certa coisa, se for possível tolera-la, será sim um traço da amizade, se não der? Bem, não foi uma amizade, não se assuste, pode durar anos e ainda sim não ser uma amizade, você pode passar anos casado, e nunca ter sido um casamento de verdade. Também não tenho uma receita universal sobre o assunto, tenho a minha receita que rege essas situações.
Voltando ao assunto inicial, inserir rótulos nas pessoas, devido a pequenas amostras de atitudes, é uma maneira que diminuir em seu pensamento a capacidade da pessoa, tornando ela menor que você, pelo menos é o que passa na sua cabeça nesse momento, é sim mais fácil, mas bem menos recompensador, aqui vai uma dica, deixe as pessoas te surpreenderem, na maioria das vezes sera ruim, mas ate mesmo as ruins servirão, e garanto servirão muito mais, as dificuldades que passei com meus amigos com o tempo se mostraram na verdade um grande aprendizado, e os problemas que causei e me dispus a contorna-los também, e as amizades que restaram hoje estão sobre égide desses problemas que ambos os lados souberam por valor a amizade, superar. E naquele minha receita sobre esse assunto, sempre tenho um pouco de paciência, nunca termino uma amizade, deixo a ponte construída, se for pra usa-la usaremos, se não, ela ainda estará lá.
Navegando sozinho em minha espaçonave no quadrante 14 da rota estelar 825.
sábado, 14 de agosto de 2010
Formula 1
Hoje, vou falar um pouco sobre meu esporte favorito, senão o único, a Formula 1, eu comecei a gostar de Formula 1 acredito que como a maioria na época do Senna, com o tempo conheci a importância do Barão Emerson Fittipaldi, e também dos três títulos de Nelson Piquet, e também pela minha falta de idade, foi com Senna que tudo começou. Vou citar uns fatos marcantes:
No Grande Premio do Brasil de 91, acredito que essa é minha primeira lembrança de Formula 1, Senna já era bicampeão mundial e unanimidade nacional, ali me lembro que era sagrado acordar cedo aos domingos, para ver o Senna correr, me lembro que Senna venceu, mas o fantástico da corrida foi que Senna perdeu 5 das 6 marchas do seu carro nas voltas finais, ele estava tão exausto que precisou de ajuda para sair de sua McLaren, já no pódio teve dificuldades de levantar o seu troféu.
Outro grande momento, foi no Grande Premio do Brasil em Interlagos de 93, na famosa invasão de pista que ocorreu, algo raríssimo na Formula 1, e que nunca voltou a acontecer, mas a vibração do público ali presente foi impressionante, eles pararam o carro de Senna na volta da vitória e o carregaram nos braços, um dos mais belos momentos da Formula 1.
Após isso tivemos talvez a pior parte da história do esporte brasileiro: "Na terceira corrida da temporada, o GP de San Marino, em Ímola, Senna declarou que esta deveria ser a corrida de início da temporada para ele, pois não havia terminado as anteriores e agora faltavam apenas catorze corridas. Senna mais uma vez conquistou a pole, mas o fim de semana não seria tão fácil. Ele estava particularmente preocupado com dois eventos. Um deles, na sexta-feira, durante a sessão de qualificação da tarde, o piloto brasileiro Rubens Barrichello, envolveu-se em um grave acidente perdendo o controle de sua Jordan, passou por cima de uma zebra e voou da pista, chocando-se violentamente contra uma barreira de pneus.
Felizmente, Barrichello saiu desse acidente com pequenas escoriações e o nariz quebrado, ferimento suficiente para impedi-lo de correr no domingo. Senna visitou seu amigo no hospital - ele pulou o muro depois que foi impedido de visitá-lo pelos médicos - e ficou convencido de que as normas de segurança deveriam ser revisadas.
O segundo ocorreu no sábado, durante os treinos livres, quando o austríaco Roland Ratzenberger, correndo pela Simtek, bateu violentamente na curva Villeneuve num acidente que começou a se formar na fatídica curva Tamburello, quando a asa dianteira de seu carro se soltou fazendo-o perder o controle do veículo. Levado ao Hospital Maggiore de Bolonha, ele faleceu minutos depois. Essa foi a primeira morte de um piloto na pista em dez anos - desde que a FIA adotara sérias medidas de segurança - e a primeira que Senna presenciou na Fórmula 1. Senna convenceu os oficiais de pista a levá-lo ao local do acidente para ver ele mesmo o que poderia ter acontecido e essa ousadia lhe custou mais uma advertência e algum desgaste na sua atribulada relação com a FIA.
Senna passou o final da manhã reunido com outros pilotos, determinado a recriar a antiga Comissão de Segurança dos Pilotos, a fim de melhorar a segurança na F1. Como um dos pilotos mais velhos, ele se ofereceu para liderar esses esforços.
Apesar de tudo, Senna e todos os outros pilotos concordaram em correr. Ele saiu em primeiro, mas J.J. Lehto deixou morrer sua Benetton, fazendo os outros pilotos desviarem dele. Porém Pedro Lamy, da Lotus-Mugen, bateu na parte traseira de Lehto, o que levou o safety car à pista por cinco voltas.
Na sétima volta a corrida foi reiniciada, e Senna rapidamente fez a terceira melhor volta da corrida, seguido por Schumacher. Senna iniciara o que seria a sua última volta; ele entrou na curva Tamburello e perdeu o controle do carro, seguindo reto e chocando-se violentamente contra o muro de concreto. A telemetria mostrou que Senna, ao notar o descontrole do carro, ainda conseguiu, nessa fração de segundo, reduzir a velocidade de cerca de 300 km/h (195 mph) para cerca de 200 km/h (135 mph). Os oficiais de pista chegaram à cena do acidente e, ao perceber a gravidade, só puderam esperar a equipe médica. Senna foi removido de seu carro pelo Professor Sidney Watkins, neurocirurgião de renome mundial pertencente aos quadros da Comissão Médica e de Segurança da Fórmula 1 e chefe da equipe médica da corrida, e recebeu os primeiros socorros ainda na pista, ao lado de seu carro destruído, antes de ser levado de helicóptero para o Hospital Maggiore de Bolonha onde, poucas horas depois, foi declarado morto.
Mais tarde o Professor Watkins declarou:
“Ele estava sereno. Eu levantei suas pálpebras e estava claro, por suas pupilas, que ele teve um ferimento maciço no cérebro. Nós o tiramos do cockpit e o pusemos no chão. Embora eu seja totalmente agnóstico, eu senti sua alma partir nesse momento.”
Foi encontrado no carro de Ayrton Senna uma bandeira austríaca que, em caso de uma possível vitória, Ayrton Senna empunharia em homenagem ao austríaco Roland Ratzenberger, morto um dia antes.
A imagem de Ayrton apoiado na sua Williams, flagrado pelas tevês, com o olhar distante e perdido, pouco antes do início do GP, ficaria marcada para sempre entre seus fãs.
No Brasil, ficou muito difundida uma frase dita pelo jornalista Roberto Cabrini ao Plantão da Globo, boletim de notícias extraordinário da Rede Globo. Logo após a confirmação da morte de Ayrton, pelo hospital, Cabrini noticiou dizendo, por telefone:
“"Morreu Ayrton Senna da Silva... Uma notícia que a gente nunca gostaria de dar."”" -Retirado da Wikipédia-
As manhãs de domingo nunca mais seriam as mesmas. Foi a primeira vez que chorei por algo relacionado a um esporte, ou talvez a paixão a Senna não fosse só esporte, o fato é que trago como herança esse gosto por Formula 1.
Este video mostra os ultimos momentos de Senna, essa visão dele meio inquieto, é chocante.
Aqui também um tributo realizado pelo excelente programa Top Gear da BBC ( parte 1, parte2 )
O primeiro momento marcante pós Senna, para mim sem sombra de dúvidas, foi a primeira vitória de Rubens Barrichello no Grande Premio da Alemanha em Hockenheimring em 2000, em uma corrida conturbada, com acidentes, invasão de pista e muita chuva, Barrichello mostrou perícia e saltou de 18º para a vitória, detalhe que ele concluiu a corrida com pneus para seco, se aproveitando do enorme traçado de Hockenheimring, que tinha partes secas ainda, a corrida foi muito boa, e ouvir o tema da vitória depois de 7 anos, renderam algumas lágrimas.
Outro momento marcante, foi a primeira vitória de Felipe Massa em Interlagos em 2006, foi fantástico, a festa já estava armada, ele conseguiu liberação da Ferrari para usar um macacão customizado, e na pista não vacilou, venceu de ponta a ponta, 13 anos depois, um brasileiro voltava a vencer em casa, foi sensacional.
No Grande Premio do Brasil de 91, acredito que essa é minha primeira lembrança de Formula 1, Senna já era bicampeão mundial e unanimidade nacional, ali me lembro que era sagrado acordar cedo aos domingos, para ver o Senna correr, me lembro que Senna venceu, mas o fantástico da corrida foi que Senna perdeu 5 das 6 marchas do seu carro nas voltas finais, ele estava tão exausto que precisou de ajuda para sair de sua McLaren, já no pódio teve dificuldades de levantar o seu troféu.
Outro grande momento, foi no Grande Premio do Brasil em Interlagos de 93, na famosa invasão de pista que ocorreu, algo raríssimo na Formula 1, e que nunca voltou a acontecer, mas a vibração do público ali presente foi impressionante, eles pararam o carro de Senna na volta da vitória e o carregaram nos braços, um dos mais belos momentos da Formula 1.
Após isso tivemos talvez a pior parte da história do esporte brasileiro: "Na terceira corrida da temporada, o GP de San Marino, em Ímola, Senna declarou que esta deveria ser a corrida de início da temporada para ele, pois não havia terminado as anteriores e agora faltavam apenas catorze corridas. Senna mais uma vez conquistou a pole, mas o fim de semana não seria tão fácil. Ele estava particularmente preocupado com dois eventos. Um deles, na sexta-feira, durante a sessão de qualificação da tarde, o piloto brasileiro Rubens Barrichello, envolveu-se em um grave acidente perdendo o controle de sua Jordan, passou por cima de uma zebra e voou da pista, chocando-se violentamente contra uma barreira de pneus.
Felizmente, Barrichello saiu desse acidente com pequenas escoriações e o nariz quebrado, ferimento suficiente para impedi-lo de correr no domingo. Senna visitou seu amigo no hospital - ele pulou o muro depois que foi impedido de visitá-lo pelos médicos - e ficou convencido de que as normas de segurança deveriam ser revisadas.
O segundo ocorreu no sábado, durante os treinos livres, quando o austríaco Roland Ratzenberger, correndo pela Simtek, bateu violentamente na curva Villeneuve num acidente que começou a se formar na fatídica curva Tamburello, quando a asa dianteira de seu carro se soltou fazendo-o perder o controle do veículo. Levado ao Hospital Maggiore de Bolonha, ele faleceu minutos depois. Essa foi a primeira morte de um piloto na pista em dez anos - desde que a FIA adotara sérias medidas de segurança - e a primeira que Senna presenciou na Fórmula 1. Senna convenceu os oficiais de pista a levá-lo ao local do acidente para ver ele mesmo o que poderia ter acontecido e essa ousadia lhe custou mais uma advertência e algum desgaste na sua atribulada relação com a FIA.
Senna passou o final da manhã reunido com outros pilotos, determinado a recriar a antiga Comissão de Segurança dos Pilotos, a fim de melhorar a segurança na F1. Como um dos pilotos mais velhos, ele se ofereceu para liderar esses esforços.
Apesar de tudo, Senna e todos os outros pilotos concordaram em correr. Ele saiu em primeiro, mas J.J. Lehto deixou morrer sua Benetton, fazendo os outros pilotos desviarem dele. Porém Pedro Lamy, da Lotus-Mugen, bateu na parte traseira de Lehto, o que levou o safety car à pista por cinco voltas.
Na sétima volta a corrida foi reiniciada, e Senna rapidamente fez a terceira melhor volta da corrida, seguido por Schumacher. Senna iniciara o que seria a sua última volta; ele entrou na curva Tamburello e perdeu o controle do carro, seguindo reto e chocando-se violentamente contra o muro de concreto. A telemetria mostrou que Senna, ao notar o descontrole do carro, ainda conseguiu, nessa fração de segundo, reduzir a velocidade de cerca de 300 km/h (195 mph) para cerca de 200 km/h (135 mph). Os oficiais de pista chegaram à cena do acidente e, ao perceber a gravidade, só puderam esperar a equipe médica. Senna foi removido de seu carro pelo Professor Sidney Watkins, neurocirurgião de renome mundial pertencente aos quadros da Comissão Médica e de Segurança da Fórmula 1 e chefe da equipe médica da corrida, e recebeu os primeiros socorros ainda na pista, ao lado de seu carro destruído, antes de ser levado de helicóptero para o Hospital Maggiore de Bolonha onde, poucas horas depois, foi declarado morto.
Mais tarde o Professor Watkins declarou:
“Ele estava sereno. Eu levantei suas pálpebras e estava claro, por suas pupilas, que ele teve um ferimento maciço no cérebro. Nós o tiramos do cockpit e o pusemos no chão. Embora eu seja totalmente agnóstico, eu senti sua alma partir nesse momento.”
Foi encontrado no carro de Ayrton Senna uma bandeira austríaca que, em caso de uma possível vitória, Ayrton Senna empunharia em homenagem ao austríaco Roland Ratzenberger, morto um dia antes.
A imagem de Ayrton apoiado na sua Williams, flagrado pelas tevês, com o olhar distante e perdido, pouco antes do início do GP, ficaria marcada para sempre entre seus fãs.
No Brasil, ficou muito difundida uma frase dita pelo jornalista Roberto Cabrini ao Plantão da Globo, boletim de notícias extraordinário da Rede Globo. Logo após a confirmação da morte de Ayrton, pelo hospital, Cabrini noticiou dizendo, por telefone:
“"Morreu Ayrton Senna da Silva... Uma notícia que a gente nunca gostaria de dar."”" -Retirado da Wikipédia-
As manhãs de domingo nunca mais seriam as mesmas. Foi a primeira vez que chorei por algo relacionado a um esporte, ou talvez a paixão a Senna não fosse só esporte, o fato é que trago como herança esse gosto por Formula 1.
Este video mostra os ultimos momentos de Senna, essa visão dele meio inquieto, é chocante.
Aqui também um tributo realizado pelo excelente programa Top Gear da BBC ( parte 1, parte2 )
O primeiro momento marcante pós Senna, para mim sem sombra de dúvidas, foi a primeira vitória de Rubens Barrichello no Grande Premio da Alemanha em Hockenheimring em 2000, em uma corrida conturbada, com acidentes, invasão de pista e muita chuva, Barrichello mostrou perícia e saltou de 18º para a vitória, detalhe que ele concluiu a corrida com pneus para seco, se aproveitando do enorme traçado de Hockenheimring, que tinha partes secas ainda, a corrida foi muito boa, e ouvir o tema da vitória depois de 7 anos, renderam algumas lágrimas.
Outro momento marcante, foi a primeira vitória de Felipe Massa em Interlagos em 2006, foi fantástico, a festa já estava armada, ele conseguiu liberação da Ferrari para usar um macacão customizado, e na pista não vacilou, venceu de ponta a ponta, 13 anos depois, um brasileiro voltava a vencer em casa, foi sensacional.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Observar e Absorver
Desculpem, estive ausente por motivo de doença.
Estou pouco inspirado hoje, vou postar um video de um cara chamado Eduardo Marinho, ele é incrível, o modo iluminado e explanado como explica os seus conceitos são fascinantes, acredito que não discordo de nada que foi dito nesse video, garanto que servirá como aprendizado para quem se dedicar a ver.
Estou pouco inspirado hoje, vou postar um video de um cara chamado Eduardo Marinho, ele é incrível, o modo iluminado e explanado como explica os seus conceitos são fascinantes, acredito que não discordo de nada que foi dito nesse video, garanto que servirá como aprendizado para quem se dedicar a ver.
sábado, 7 de agosto de 2010
Comentário Necessário
O video a seguir é um comentário de Pablo Villaça crítico e editor do Cinema em Cena, eu já gostava muito do site dele, após esse video fiquei ainda mais fã, aqui ele trata sobre o ocorrido no dia 27 de julho no programa Brasil Urgente apresentado pelo Datena, neste dia Datena atacou abertamente a todos os ateus, em uma manifestação clara de intolerância, quem quiser aqui estão transcrições do que Datena disse, e abaixo o video do Pablo.
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Metamorfose Ambulante
Metamorfose Ambulante
Raul Seixas
Composição: Raul Seixas
Prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Eu quero dizer
Agora, o oposto do que eu disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator
É chato chegar
A um objetivo num instante
Eu quero viver
Nessa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator
Eu vou lhe desdizer
Aquilo tudo que eu lhe disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Eu quero dizer, agora, o oposto do que eu disse antes. É isso mesmo, sei que acabei de reclamar de solidão, mas não me senti muito bem, por que me senti tendo errado, não sou de voltar atras e não estou fazendo isso, mas me permitirei estar enganado, talvez se estiver mesmo enganado, passe a dar mais oportunidades as coisas que não dava, também é importante salientar que estou mudando de ares, por pensar que minhas últimas reclamações tinham grande influência daquilo que eu queria. É apenas uma proposta que faço para mim, não sei se isso mudara a vida de alguém, não que eu tenha essa preocupação, mas servira para mim.
Se você pensa que não entendeu o que estou querendo dizer, saiba que eu mesmo não sei muito bem o que isso quer dizer, mas aposto que todos já sentiram uma vontade tremenda de alguma vez tentar algo diferente, vou tentar, quer saber o que? Ai já não é da sua conta.
Aqui no final um clipe da música Metamorfose Ambulante na voz de Zé Ramalho, que é um dos seguidores das ideias de Raul Seixas.
Raul Seixas
Composição: Raul Seixas
Prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Eu quero dizer
Agora, o oposto do que eu disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator
É chato chegar
A um objetivo num instante
Eu quero viver
Nessa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator
Eu vou lhe desdizer
Aquilo tudo que eu lhe disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Eu quero dizer, agora, o oposto do que eu disse antes. É isso mesmo, sei que acabei de reclamar de solidão, mas não me senti muito bem, por que me senti tendo errado, não sou de voltar atras e não estou fazendo isso, mas me permitirei estar enganado, talvez se estiver mesmo enganado, passe a dar mais oportunidades as coisas que não dava, também é importante salientar que estou mudando de ares, por pensar que minhas últimas reclamações tinham grande influência daquilo que eu queria. É apenas uma proposta que faço para mim, não sei se isso mudara a vida de alguém, não que eu tenha essa preocupação, mas servira para mim.
Se você pensa que não entendeu o que estou querendo dizer, saiba que eu mesmo não sei muito bem o que isso quer dizer, mas aposto que todos já sentiram uma vontade tremenda de alguma vez tentar algo diferente, vou tentar, quer saber o que? Ai já não é da sua conta.
Aqui no final um clipe da música Metamorfose Ambulante na voz de Zé Ramalho, que é um dos seguidores das ideias de Raul Seixas.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Solidão
"Muitas pessoas dizem que eu sou maluco porque faço certas coisas. Por exemplo: Eu penso que sou maluco! E ninguém quer me dizer para eu não cair no desgosto. Às vezes eu tenho até certeza que sou maluco! Que sou meio biruta! E não sei de nada! Todos me escondem! Queria alguém que me dissesse a verdade."
-Raul Seixas-
Acredito que esta deve ser a sensação quando se fala sozinho, quando se fala com paredes, quando a única coisa que ecoa de suas palavras, são suas próprias palavras. O sentimento de estar maluco me persegue, sempre que me vejo andando sozinho, lá esta ele logo atras de mim, e esses são tempos de solidão, tempos de palavras ao vento. É muito difícil quando parece que já vivemos o que tínhamos para viver, e o que vem é apenas um pequeno bis das piores partes antes do fim, e é logico como é de costume, continuo tentando remar contra a maré, mas estou sozinho, e sozinho quando olho para a margem estou no mesmo ponto do rio. Esses tipos de coisas que passam pela minha cabeça me dão a sensação de que sou maluco, só falta alguém me dizer, sim, já tive certeza de que era maluco, mas às vezes me vejo dono da compreensão de tudo, e percebo que tanto de um lado quanto do outro estarei sozinho, e aos olhos dos que me deixaram sozinho, daquelas paredes que apenas me ouvem, não faz diferença, por isso tento me entender comigo mesmo, busco a minha compreensão, e já perdi há muito tempo o preconceito em ser maluco.
*Ultimo escrito de Raul Seixas, feito na noite do dia 20 de Agosto de 1989, um dia antes de sua morte, em seu apartamento onde vivia sozinho.
*Retirado do livro O Baú do Raul.
-Raul Seixas-
Acredito que esta deve ser a sensação quando se fala sozinho, quando se fala com paredes, quando a única coisa que ecoa de suas palavras, são suas próprias palavras. O sentimento de estar maluco me persegue, sempre que me vejo andando sozinho, lá esta ele logo atras de mim, e esses são tempos de solidão, tempos de palavras ao vento. É muito difícil quando parece que já vivemos o que tínhamos para viver, e o que vem é apenas um pequeno bis das piores partes antes do fim, e é logico como é de costume, continuo tentando remar contra a maré, mas estou sozinho, e sozinho quando olho para a margem estou no mesmo ponto do rio. Esses tipos de coisas que passam pela minha cabeça me dão a sensação de que sou maluco, só falta alguém me dizer, sim, já tive certeza de que era maluco, mas às vezes me vejo dono da compreensão de tudo, e percebo que tanto de um lado quanto do outro estarei sozinho, e aos olhos dos que me deixaram sozinho, daquelas paredes que apenas me ouvem, não faz diferença, por isso tento me entender comigo mesmo, busco a minha compreensão, e já perdi há muito tempo o preconceito em ser maluco.
*Retirado do livro O Baú do Raul.
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