
-Quem me roubou de mim? - Pe. Fabio de Melo-
Acredito que estamos em época de safra de máscaras, e ainda das mais exóticas possíveis, tenho descoberto algumas bem legais, a parte interessantes delas é que não são muito versáteis, e se não se observar a troca não será possível perceber em que momento não há uma mascara, por isso valorizo os desleixados que se atrapalham nesta troca, são os que permitem aos que interessam ver que ali há um rosto verdadeiro segurando a mascara, mas o que vem me incomodando são as máscaras que caem e estão sobre outras que eu imaginava serem a verdadeira face, confesso que só estou reclamando devido a fatos recorrentes que vem acontecendo, e para não ficar só na reclamação das máscaras, saibam que as vezes mais vale uma bela mascara do que certos rostos, mas é lógico que o verdadeiro rosto tem o seu valor, mesmo não agradando, mas me valendo dos resquícios do meu positivismo prefiro pensar que certos rostos verdadeiros são na verdade máscaras, acredito que ai reside, a ultima parcela de mim que ainda acredita no potencial para o bem de certas pessoas.
Aqui faço um alerta, a vida na sociedade atual exige o uso de máscaras, mas penso nelas mais no âmbito de proteção do que agressão de nossas identidades. Como já disse meu kit de proteção esta sempre a disposição, assim como o verdadeiro rosto também esta a disposição de quem tiver estômago para suportar.
Navegando em minha espaçonave com quadro de passageiros ainda intacto no quadrante 19 da rota estelar 825.
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